Duas rodas, um destino.
Nada me impede de chegar.
Fica leve, fico menino
quando saio a pedalar.
O dia nascendo, o coração batendo,
o barulho da marcha a mudar.
Ela respira descendo o morro,
meus pulmões agradecem.
Ela me encoraja a subir,
minhas pernas padecem.
De alegria o freio canta
quando a natureza encanta.
O quadro e o corpo se fundem.
Força limpa, positiva e operante.
Colho o que pedalo.
O suor escorre sorrindo
enquanto a mente vai se expandindo.
Minha bicicleta, minha doce magrela,
você sente tudo que eu sinto.
Sei tudo o que você quer,
escuto seu coração e
você sabe que eu não minto.
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